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A 19 dias do segundo turno, o horário eleitoral dos candidatos à Presidência na televisão, nesta terça-feira (11), foi marcado por acusações entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao falarem sobre propostas, o petista usou seu tempo para abordar a economia, e o atual mandatário, a segurança pública.
A campanha de Lula começou afirmando que Bolsonaro acusa o petista para “cobrir algo que ele mesmo faz” e citou entrevistas do presidente sobre o aborto e medidas do governo federal para facilitar o acesso às armas. A propaganda também exibiu reportagens sobre suspeitas de compras de imóveis com dinheiro vivo pela família Bolsonaro.
A peça destacou o crescimento econômico durante os governos Lula. A propaganda apresentou a proposta de renegociação de dívidas do PT, intitulada “Desenrola Brasil”, destacou a geração de emprego e afirmou que o salário mínimo será reajustado acima da inflação.
“Nós vamos voltar a aumentar o salário mínimo, porque o salário mínimo é a base para 30 milhões de pessoas, e é importante que ele aumente acima da inflação sempre, para que o povo não perca o seu poder aquisitivo e não perca o seu poder de consumo”, justificou Lula.
Durante mais da metade do seu programa eleitoral, Bolsonaro utilizou notícias que afirmam que Lula foi o candidato com a maior votação em presídios brasileiros para afirmar que “os criminosos escolheram Lula para presidente”.
Ele exibiu uma fala em que o ex-presidente afirma não poder mais “ver jovem de 14 e 15 anos assaltando e sendo violentado, assassinado pela polícia, às vezes inocente ou às vezes porque roubou um celular”.
Também apresentou um trecho de um discurso no qual Lula disse que procurou o presidente Fernando Henrique Cardoso para pedir que ele libertasse os sequestradores do empresário Abílio Diniz. Na época, eles estavam presos havia 10 anos e tinham começado uma greve de fome.
A propaganda citou ainda a eleição de um Congresso com maioria governista. “Vocês foram às urnas e confiaram em nosso trabalho. Um voto de confiança na economia brasileira, na criação de emprego, nas casas populares, no Auxílio Brasil de R$ 600 reais, no preço da gasolina lá embaixo”, afirmou o presidente.
Segundo o programa, se reeleito, o chefe do Executivo vai reforçar o policiamento nas ruas e equipar as forças policiais. “Agora que a maioria do Congresso está ao seu lado, nosso presidente finalmente vai endurecer as leis para acabar com a impunidade”, disse a propaganda.