(Foto: Reprodução)
As investigações da Polícia Civil sobre o caso Juninho Laçador indicam que Ana Marquezini idealizou a morte dele porque se sentia rejeitada. O campeão nacional de rodeio foi morto com pelo menos 10 tiros em frente a um haras de Vilhena (RO).
“A ideia originou de Ana, a instigação também partiu de Ana. Todo o auxílio partiu de Ana. Ela queria voltar [o relacionamento], ele [Juninho] não quis. Ela não aceitou a rejeição”, revelou o delegado Núbio Lopes, durante entrevista coletiva.
O inquérito do caso foi concluído esta semana. Segundo as provas, Ana queria que Juninho fosse morto por não aceitar o término do relacionamento e o fato de que a vítima estava namorando com outra pessoa. Por isso, segundo a polícia, a suspeita fez chantagem emocional para que o atual namorado comandasse a execução do ex.
A arma utilizada no crime é da família de Ana, mas não foi encontrada. De acordo com a polícia, ela furtou a arma e guardou por um mês para utilizar no dia planejado. Depois do crime, o objeto foi jogado em um rio pelos suspeitos.
A suspeita também foi ao haras e mostrou aos comparsas as porteiras que deveriam ser fechadas para que a emboscada funcionasse. Haras é um local utilizado para criação de cavalos.
O crime
Juninho foi atacado a tiros quando estava dentro de um carro, em frente ao haras que pertence ao pai de Ana. Ao lado dele, no veículo, estava o amigo Carlos Marino, que também foi atingido pelos tiros e socorrido em estado grave.
Três pessoas foram presas por suspeitas de envolvimento no crime: Kaio Cabral, Ana Marquezine e Felipe Gabriel. Segundo o delegado, "não há a menor dúvida" do envolvimento deles na execução de Juninho.
Investigação
Inicialmente a Polícia Civil trabalha com a versão de que Felipe - atual namorado de Ana - mandou Kaio matar Juninho para "tirar ele do caminho" e ficar com a herança do sogro. Depois com a possibilidade do crime ter sido praticado por ciúmes. As versões foram descartadas.