A operação de captura durou cerca de 10 horas (Foto: Reprodução)
Na manhã de hoje, um médico veterinário que atuou como voluntário na captura da onça pintada que, na manhã do último sábado, 09, invadiu a base de abastecimento do aeroporto de Vilhena, mobilizando Bombeiros e servidores de órgãos ambientais, falou sobre o caso.
Foram mais de 10 horas para sedar e capturar o animal, mas o desfecho foi triste: a onça morreu, o que deflagrou uma série de comentários sobre os métodos usados. Os questionamentos partiram até de pessoas sem experiência neste tipo de ação. O entrevistado, inclusive, diante das reações ofensivas, pediu para que seu nome não fosse citado.
Conforme apurou o site, a onça capturada era uma fêmea adulta, que morreu no trajeto do aeroporto até a Faculdade Marechal Rondon (FARON) para onde foi levada após a captura. Ela apresentava alguns ferimentos que, segundo o médico veterinário, podem ter sido provocados pela briga com outro animal por território. O profissional disse que não tem como afirmar que alguma das lesões teria sido provocada por tiro.
O entrevistado explicou que, ao contrário do que muitos internautas afirmam, a dose de tranquilizante em cada dardo aplicada na onça não foi acima do recomendado, segundo a literatura técnica. Porém, o profissional esclarece que não sabe quantos disparos contendo o produto foram feitos. Também reforça que, aparentemente, os ferimentos teriam sido a principal causa da morte.
Os dardos usados para aplicar o sedativo foram trazidos da cidade de Rolim de Moura, por outro médico veterinário já habituado a esse tipo de captura. Os artefatos para a mesma finalidade, fabricados por um policial militar de Vilhena, que tem cursos nesta área, não chegaram a ser utilizados, conforme havia sido informado anteriormente por este site.
CADÁVER APREENDIDO
Conforme o site Folha do Sul Online, o corpo da onça foi apreendido pela Polícia Federal e está sendo mantido numa câmara fria. Uma equipe da corporação está vindo de Brasília para fazer a remoção.
A onça será levada para um instituto do Distrito Federal especializado em grandes felinos, que além de fazer a autópsia para determinar as causas e circunstâncias da morte, também realizará outros estudos no corpo.