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Baixo n° de transplantes de órgãos em RO preocupa profissionais e especialista explica desafios

Relatório aponta que estado teve dez transplantes de córnea de janeiro a março deste ano, enquanto fila de espera está em mais de 300. Adolpho Baamonde cita desafios de procedimentos de transplante e as cirurgias mais comuns.

Publicada em 08/06/23 as 07:37h por Plan FM Vilhena - 36 visualizações

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Dez transplantes de córnea em três meses. Esse foi o número de transplantações que Rondônia teve de janeiro a março deste ano, de acordo com o novo balanço do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), veículo oficial da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).

De acordo com o relatório, a fila de espera para um transplante de órgãos no estado possui 373 pacientes. Deste total:

41 pessoas estão na fila de espera por uma doação de rim
os outros 332 pacientes estão aguardando por uma córnea.

A fila de espera, que já era longa, aumentou muito depois da pandemia de Covid. Somente de janeiro a março deste ano, 54 novos pacientes entraram na fila de espera por um transplante de córnea, sendo um deles com risco de mortalidade.

No primeiro trimestre do ano, três rondonienses que precisam de rim também ingressaram na lista de espera e mortalidade

O estado tem atualmente uma unidade transplantadora, o Hospital Base em Porto Velho, porém o hospital só pode realizar cirurgias de rim, fígado e córneas.

Adolpho Baamonde, médico oncológico e especialista em transplantes abdominais explica os motivos dos baixos números e como é complicado captar doadores para diminuir essa fila de espera.


“É importante começar explicando que existem hoje dois tipos de doadores. O primeiro é o doador vivo, uma pessoa que concorda com a doação com exames que garantem que a doação é segura. O doador vivo pode doar rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. Já o segundo tipo é o doador falecido, a maior parte dos órgãos transplantados chegam aos pacientes deste modo. O doador precisa ter tido algum tipo de morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais como traumatismo craniano e Acidente Vascular Cerebral (AVC)”, explica o especialista.

Existem também pacientes que aguardam outros órgãos como coração, pulmão e fígado, mas os procedimentos não acontecem no estado, necessitando que sejam transferidos para outros estados para realização da cirurgia.

“É muito importante conscientizar a população da atitude nobre que é a doação de órgãos. Burocraticamente, a doação de órgãos só pode ser realizada após autorização familiar e é distribuído se baseando em uma lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria da Saúde de cada estado, sob supervisão e controle do Sistema Nacional de Transplantes".

O balanço nacional também aponta que o número de notificações de potenciais doadores também é menor do que a lista de espera.

De janeiro a março, quando 58 novos pacientes passaram a fazer parte da lista de espera no estado, 39 pessoas entraram no registro de potencial doadores e apenas 25 foram considerados 'doadores elegíveis'.

Ao final de três meses, segundo o relatório da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, apenas 11 doadores tiveram os órgãos transplantados em Rondônia.


Fonte: G1



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