Além da diminuição do número de casos de Covid-19 no Brasil, a agência levou em consideração o avanço da vacinação (Foto: Igor Mota / O Liberal)
O uso de máscaras em aviões e aeroportos deixa de ser obrigatório, conforme decisão tomada na manhã desta quarta-feira (1ª), por maioria de votos, durante reunuão de diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além da diminuição do número de casos de Covid-19 no Brasil, a agência levou em consideração o avanço da vacinação. Porém, continuam valendo medidas como o desembarque por filas para evitar aglomeração, procedimentos de limpeza e disponibilização de álcool em gel nos ambientes.
Relator da medida, o diretor Daniel Pereira observou que no atual contexto nacional e internacional da doença, houve diminuição nos casos de óbitos. "O número de novos casos também vem representando queda na Semana Epidemiológica com redução de quase 90% entre novembro e janeiro. O número de casos também é inferior em comparação ao registrado em novembro de 2022, quando o uso de máscaras voltou à obrigatoriedade em aeronaves e aeroportos, e o de óbitos é inferior ao registrado em agosto (quando a Anvisa flexibilizou o uso de máscara)".
Para ele, nesse cenário,é chegada a hora de um "novo normativo", adequando o dispositivo para a retirada da obrigatoriedade de máscaras pelos viajantes. Ainda pelo voto do relator, a tripulação das aeronaves deve continuar recomendando o uso de máscara.
Em agosto do ano passado, com a redução dos casos da Covid-19, a Anvisa já havia liberado o uso obrigatório de máscaras em aeronaves e aeroportos. Porém, a reguladora voltou atrás com a norma em novembro do mesmo ano, diante da alta do vírus no país e a proximidade com as festas de fim de ano.
Nesta segunda-feira (27), o Ministério da Saúde lançou uma nova etapa da vacinação contra o coronavírus em todo o país com as doses bivalentes, o que também deve aumentar a cobertura vacinal com a dose monovalente entre crianças e adultos com o esquema atrasado.