(Foto: Reprodução/Internet)
A vacina da Pfizer contra Covid-19 será distribuída a 27 municípios de Rondônia para imunizar gestantes e mulheres no período pós-parto. A informação foi confirmada pelo Governo do Estado nesta terça-feira (25). A princípio, por uma questão de logística, as vacinas da Pfizer eram destinadas apenas às capitais.
O envio está programado para ocorrer nesta última semana de maio, quando Rondônia receberá um novo lote da vacina da Pfizer vinda do Ministério da Saúde.
Segundo a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), por causa dos cuidados que a vacina requer, como a temperatura para preservar o imunizante, por exemplo, as doses não serão direcionadas aos 52 municípios do estado, mas a apenas 27. O Governo de Rondônia vai encaminhar as vacinas para as regionais de saúde que repassarão aos municípios.
Todas essas cidades, segundo a Agevisa, se comprometeram que vão aplicar as doses recebidas no período de três dias.
Divisão das doses
Divisão das doses
Locais Quantidade
Regional de Saúde de Ji-Paraná 1.920 doses
Gerência Regional de Saúde de Cacoal 4.170 doses
Gerência Regional de Saúde de Vilhena 1.608 doses
Gerência Regional de Saúde de Ariquemes 1.428 doses
Gerência Regional de Saúde de Rolim de Moura 870 doses
Porto Velho 6.000 doses
Lista dos municípios que vão receber a vacina da Pfizer
Porto Velho,
Governador Jorge Teixeira,
Jaru,
Ji-Paraná,
Nova União,
São Francisco do Guaporé,
Teixeirópolis,
Vale do Paraíso,
Cacoal,
Espigão do Oeste,
Ministro Andreazza,
Pimenta Bueno,
Primavera de Rondônia,
São Felipe D’Oeste,
Corumbiara,
Vilhena,
Alto Paraíso,
Ariquemes,
Buritis,
Cujubim,
Machadinho D’Oeste,
Alta Floresta D’Oeste,
Alto Alegre dos Parecis,
Novo Horizonte do Oeste,
Parecis,
Rolim de Moura e
Seringueiras.
Vacinação para gestantes e puérperas
O Ministério da Saúde decidiu que no Brasil a vacinação de grávidas e puérperas (mulheres no período pós-parto) contra a Covid-19 deve ser feita apenas com as vacinas CoronaVac e Pfizer.
A epidemiologista Ethel Maciel, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), destacou que a vacina da Pfizer é “a única que já tínhamos estudos e evidências científicas de que não tinha eventos adversos sérios no grupo das gestantes”.
Mas a CoronaVac, apesar de não contar com estudos específicos para este grupo, usa uma tecnologia que já se provou segura, também presente nas vacinas contra a gripe, explica Maciel.
Por que a vacina AstraZeneca foi vetada para esse grupo?
O Ministério da Saúde analisa um caso raro de morte de uma gestante de 35 anos por causa de um acidente vascular cerebral hemorrágico (AVC) que pode ter ligação com o uso da vacina AstraZeneca. O óbito ainda está em investigação e, segundo o governo federal, ainda não está comprovado que a vacinação tenha causado a complicação na gestante.
Fonte: G1 Rondônia