Formada pelos aminoácidos glicina, etionina e erginina, a creatina é produzida naturalmente pelo organismo, usando a alimentação como fonte. Durante o dia, conforme executamos as atividades diárias, as reservas são gastas e precisam ser respostas via alimentação ou suplementação.
Para que serve a creatina?
A creatina funciona como fonte de energia para as células musculares. A suplementação auxilia no processo de construção e manutenção muscular, aumentando a força para a realização de exercícios de resistência e de alta intensidade.
O consumo do suplemento também facilitan a recuperação no pós-treino. Como resultado, os usuários aumentam a massa muscular mais rápido.
A nutricionista Luiza Franco, da clínica Consciência Nutricional, de Brasília, explica que a creatina age na via ATP-CP (sistema anaeróbico aláctico), dando uma energia a mais para os exercícios.
“A “falha” no meio de um exercício físico indica que o estoque de ATP daquele músculo está acabando. Quando os estoques estão adequados, a falha demora mais para acontecer”, explica a especialista.
Além disso, pesquisas mostram que a creatina ajuda no desenvolvimento cognitivo e na prevenção da sarcopenia, processo de diminuição da massa magra que acontece com o envelhecimento.
Por que usar creatina diariamente?
É importante saber que a creatina atua de forma crônica e não imediata. Os efeitos só começam a ser sentidos em aproximadamente três semanas.
Beatriz explica que o uso do suplemento deve ser diário, inclusive nos dias em que não se pratica atividade física, para que os estoques necessários do organismo sejam alcançados.
Contraindicações
Estudos mostram que a creatina é um suplemento seguro, que não oferece riscos à saúde, mas ela precisa ser tomada de maneira correta.
A prescrição da quantidade varia de acordo com as características de cada pessoa e deve ser feita por um profissional de saúde.
A nutricionista Luíza Franco esclarece que a creatina não engorda ou incha quem a consome. Na realidade, ela provoca uma retenção muscular, aumentando a água dentro do músculo. “Faz diferença na balança, mas não é retenção de gordura ou de líquido corporal. É dentro do músculo que isso acontece”, afirma.
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