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Após a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) confirmar, na última quarta-feira (22), um caso da doença conhecida como mal da "vaca louca", produtores de todo o país começaram a se preocupar com a disseminação da doença.
Em Rondônia, o presidente da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron), Júlio Peres, explicou que o estado segue em estado de alerta e preparado para lidar com casos da doença, mas que as chances da doença chegar no estado são baixas.
"Nesse momento, segue o protocolo internacional da notificação de suspeita, encaminho de amostra para análise diferencial para caracterizar se a doença é clássica ou se de fato atípica pela idade do animal. O estado de Rondônia continua sempre alerta e preparado", disse Júlio Peres.
Exportação suspensa
Na manhã de quinta-feira (23), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou que as características e sintomas avaliados no caso vaca louca no município de Marabá (PA), indicam a possibilidade de uma forma atípica da doença, ou seja, que surge de forma espontânea no animal.
“Quando o mercado suspende suas exportações cria um certo temor e isso balança um pouco o mercado da carne negativamente. Mas nosso trabalho é agir com rapidez e transparência para que mais rápido possível retornarmos à normalidade”, explicou Fávaro.
Com a confirmação do caso no Pará, o Ministério da Agricultura (Mapa) suspendeu temporariamente a exportação de carne para a China.