
(Foto: Reprodução rede social)
Cinco pontos de bloqueio parcial e um ponto de bloqueio total são registrados nas rodovias de Rondônia nesta sexta-feira (10), segundo dia de protestos de caminhoneiros no estado. Os manifestos são na BR-364 e BR-421, que tem bloqueio total de veículos.
Abaixo, veja onde são os ponto de bloqueios e interdição, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF):
Ariquemes: bloqueado parcialmente no KM 512 da BR-364. Segundo a PRF, veículos de emergência e afins estão passando normalmente. Já os veículos de carga não passam.
Jaru: bloqueio parcial na BR-425. Manifestantes às margens da rodovia. Passagem vetada para caminhões com carga não perecível.
Cacoal: bloqueio parcial com manifestantes às margens da rodovia, mas bloqueado para caminhões com carga não perecível.
Ji-Paraná: bloqueio parcial com manifestantes às margens da BR-364 no Anel Viário. Bloqueado para caminhões com carga não perecível.
Jaci paraná (distrito de Porto Velho): bloqueio parcial no km 789 da BR-364. Somente caminhões com cargas não perecíveis está proibido trafegar.
Monte Negro: BR-421 com bloqueio total, porém há liberação do trânsito em geral por 20 minutos. Os veículos de emergência e afins estão passando normalmente. Os veículos de carga não passam. Os manifestantes condicionaram a abertura somente após o encerramento do bloqueio em Ariquemes.
Ouro Preto do Oeste: bloqueado parcialmente no km 387 da BR-364 para caminhões com carga não perecível. Liberado para veículos de passeio, emergência, ônibus, perecíveis e carga viva.
A PRF diz que em duas cidades há concentração de caminhoneiros às margens da rodovia, sendo um em Candeias do Jamari (no km 691 da BR-364) e outro em Presidente Médici.
Na noite de quinta-feira (9), os pontos de bloqueios foram liberados em Vilhena (RO), no Sul do estado e em Candeias do Jamari, próximo a Porto Velho, que está com trânsito liberado para todos os veículos, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Os caminhoneiros que protestam são a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro e contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na maioria dos locais que permanecem parcialmente bloqueados, apenas carros pequenos, veículos de emergência e cargas de alimentos perecíveis estão tendo o trânsito liberado pelos manifestantes.
As interdições continuam mesmo após o presidente Jair Bolsonaro gravar um áudio pedindo aos caminhoneiros que liberem as estradas do país. Na gravação, Bolsonaro diz que a ação "atrapalha a economia" e "prejudica todo mundo, em especial, os mais pobres".