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Após decisão judicial, Júnior Gonçalves retorna à Casa Civil em Rondônia

A decisão foi homologada no início da tarde desta quarta-feira (9) e o secretário deve retornar às funções a partir desta quinta-feira (10). Júnior estava fora do cargo desde o dia 14 de maio.

Publicada em 09/06/21 as 21:48h por Plan FM Vilhena - 121 visualizações

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Júnior Gonçalves  (Foto: Divulgação/Governo de Rondônia)
O governo de Rondônia confirmou nesta quarta-feira (9) que após decisão judicial, Júnior Gonçalves, retorna ao cargo de secretário-chefe da Casa Civil do estado. Ele foi denunciado pelo Ministério Público como suposto líder de um grupo criminoso especializado em fraudes nos procedimentos licitatórios e corrupção dentro do governo.


Uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) aconteceu no dia 14 de maio relevando as suspeitas e o secretário deixou suas funções administrativas no mesmo dia.


A decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJ-RO), de reconduzir Júnior ao cargo, foi homologada no início da tarde desta quarta-feira (9). Ele deve retornar às funções a partir da quinta-feira (10). O processo segue sob sigilo.


Quando foi afastado, Júnior Gonçalves declarou que foi notificado sobre a operação e se colocou à disposição para eventuais esclarecimentos.


"De antemão, esclareço a todos que confio na justiça e tenho total convicção de que a verdade prevalecerá", disse através de nota.


Operação


O GAECO deflagrou em 14 de maio a segunda fase da Operação Propagare, que investiga a atuação de um grupo criminoso especializado em fraudes nos procedimentos licitatórios e corrupção dentro do governo.


"Apurou-se que a organização criminosa é supostamente liderada pelo Secretário-Chefe da Casa Civil, que conta com o auxílio e colaboração de seu advogado particular, o qual detém importante função na interlocução entre o agente político com os servidores e empresários do ramo de publicidade, razão pela qual a promotoria de Justiça representou pelas medidas", disse o Gaeco.


Resumo dos indícios


A quebra de sigilo bancário apontariam pagamentos de vantagens indevidas ao secretário-chefe da Casa Civil;


Os pagamentos seriam por intermédio de contrato simulado de serviços e honorários; advocatícios firmado com auxílio e voluntariedade do advogado de Júnior;


O objetivo do grupo criminoso seria garantir contratos de prestação de serviços de publicidade no âmbito do governo estadual;


O prejuízo aos cofres ao público seria milionário, segundo o MP.


Fonte: G1 Rondônia




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