Força-tarefa do Governo de Rondônia (Foto: Semcom-Ro)
A força-tarefa do Governo de Rondônia, enviada ao Rio Grande do Sul na manhã desta segunda-feira (6), diante da necessidade de socorro e solidariedade às famílias gaúchas, é formada por 21 bombeiros militares, especialistas em salvamento terrestre e aquático; dois médicos especialistas em urgência e emergência, da Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia (Sesau) compõem a equipe. Além de dois cães farejadores do Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO), treinados para rastrear pessoas desaparecidas e atuar em condições extremas.
A equipe especializada em salvamento, partiu do aeroporto de Vilhena, na região do Cone Sul do Estado, em deslocamento para o Rio Grande do Sul, com previsão de chegada na quarta-feira (8), e as atividades iniciam na quinta-feira (9). O Governo de Rondônia também destinou uma estrutura especial de salvamento, com a utilização da aeronave Caravan, quatro viaturas autosalvamento, e ainda, diversos materiais e equipamentos.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha ressalta a importância da solidariedade e união de esforços, diante deste lamentável desastre natural. “Rondônia se junta ao Rio Grande do Sul para salvar vidas. O Governo de Rondônia está destinando ao estado, uma equipe altamente capacitada e estrutura especial de salvamento para auxiliar e amenizar o sofrimento das famílias gaúchas”.
O subcomandante do CBMRO, coronel BM Andrey Vinícius Ribeiro Vaz, evidenciou os militares de Rondônia que possuem conhecimento técnico para atuar nas mais diversas áreas de salvamento, reforçando que a Corporação possui uma estrutura moderna para atuação. “Nos últimos anos, o Governo de Rondônia investiu em materiais, equipamentos e, principalmente, em capacitação e especialização dos bombeiros militares do Estado, e esse conjunto de investimentos, será de suma importância para o sucesso da missão”.
Impacto
Conforme o balanço das enchentes realizado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul, e divulgado no domingo (5), 332 municípios foram afetados; 15.192 pessoas estão em abrigos; outras 80.573 desalojadas; 707.190 foram afetadas; 155 feridos; 101 desaparecidos e 66 óbitos foram confirmados.