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Após perder a disputa pelo Governo do Estado, onde acharia que a eleição estava ganha, o senador Marcos Rogério foi limado também do comando do PL local, onde comandava tudo e era um dos principais aliados de Jair Bolsonaro em Rondônia.
Rogério conquistou a liderança da legenda por sua atuação na CPI da Covid, onde recebeu até o apelido de “Pitbull de Bolsonaro” dado pelos grandes veículos nacionais, tamanha a vontade e vigor em que defendia o então presidente da República.
Com a derrota de Bolsonaro e a nova ascensão do PT de Lula, o PL achou melhorar colocar no comando do partido os vencedores da última eleição.
Uma comissão provisória, que se tornará oficial daqui a poucos dias, tem no comando o senador Jaime Bagattoli. O vice-presidente é o coronel Chrisóstomo e como secretária, a deputada federal reeleita Silvia Cristina, que era da centro-esquerda com o PDT (de Acir Gurgacz), e agora, é da direita.
Marcos Rogério tem mais quatro anos de mandato e é muito provável que ele procure outra sigla para se abrigar, porque no atual contexto do PL, certamente ficou sem espaço.
A decisão da mudança de comando da sigla, onde continua abrigando, entre seus membros, o maior nome nacional, o ex-presidente Bolsonaro, foi oficializada nesta semana. Nem Marcos Rogério e nem Bagattoli até o momento comentaram sobre o assunto.