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A comissão da Câmara de Vereadores que acompanha a investigação do suposto esquema de desvio de dinheiro público, para comprar combustível, afirmou que há fortes indícios dos crimes cometidos utilizando recursos da prefeitura de Cacoal.
Segundo o presidente da comissão, iniciada há um mês, agora a pergunta não é mais para saber se houve fraude do combustível com recurso municipal, mas sim quem praticou.
A pedido da comissão, a prefeitura encaminhou para o relator um processo administrativo com mais de 500 páginas mostrando o envolvimento de alguns ex-funcionários públicos no suposto esquema.
A Polícia Civil também está investigando o caso e já cumpriu mandados de busca e apreensão na casa de ex-servidores e em postos de gasolina de Cacoal.
Segundo o delegado responsável pelo caso, em depoimentos alguns investigados já assumiram a participação no esquema, que utilizava cartões de abastecimento de veículos (que não estão funcionando) para desviar dinheiro público através de postos de gasolina.
A CPI na Câmara de Cacoal teve início no dia 6 de junho e, segundo o presidente, o prazo para encerrar é de 90 dias, mas pode ser estendido, caso os membros julguem necessário.
Escândalo do combustível
Segundo a investigação da Polícia Civil, o esquema de fraude de combustível acontecia nas secretarias de saúde e educação.
Com um ex-servidor municipal foram apreendidos cinco cartões de abastecimento de veículos da prefeitura. O flagrante aconteceu durante uma ação da polícia no início de junho.
Para a Rede Amazônica o prefeito de Cacoal, Adailton Fúria, informou que assim que teve "ciência da suspeita de ilicitude com o combustível no município, pediu imediatamente a exoneração dos servidores suspeitos" e disse que pediu também a abertura de procedimento administrativo junto à procuradoria do Município para investigar os fatos.