“Trago a essa tribuna uma ideia que surgiu entre nós, parlamentares, que é a aplicação do recurso economizado por esta Casa, no ano passado, para a aquisição de vacinas contra a covid-19. Temos andado nos municípios, conversado com as pessoas e visto o crescimento da pandemia. A vacina é a esperança de todos”, destacou.
Segundo Goebel, “a minha sugestão, compartilhada pelos demais deputados, é que o crédito de R$ 25 milhões, da economia do orçamento da Assembleia, seja aplicado com a finalidade de aumentar o número de doses de vacinas à disposição da população”.
O deputado afirmou que o Governo já acenou com a criação de um fundo, para que as empresas, os entes públicos, possam depositar recursos para a compra das vacinas, com esse recurso sendo incluído.
Economia
Luizinho Goebel argumentou que “o vírus atingia os seres humanos, mas agora está atingindo também, de morte, a nossa economia, as empresas e os empregos. Hoje, temos uma crise na saúde, estamos muito próximo de um abismo, para matar as empresas, as indústrias, os comércios. Isso é o mesmo que matar a sociedade. Sem emprego, sem renda, não tem como sobreviver”.
Para Goebel, “este é o melhor remédio que podemos dar á população: a vacina. Se vacinarmos, estaremos curando o ser humano, mas também dando uma sobrevida para o setor produtivo. Não podemos perder vidas, mas também não podemos perder a economia”.
Rejeição
Em seguida, o parlamentar passou a tratar de outra questão: a suposta intenção de ser tributado o setor produtivo. “Vi comentários nas ruas, que não acreditei: dizendo que entidades estão com a intenção de tributar o setor produtivo. O governador Marcos Rocha, acredito que se receber esse pedido, não irá enviar para esta Casa uma matéria com essa finalidade, pois ele teve um forte apoio do setor produtivo, tem atuado para fortalecer o aumento da produção, e não vai aceitar enviar um projeto que atinge mortalmente a nossa economia “.
Segundo ele, “tributar o setor que tem segurado a nossa economia, que tem garantido empregos e renda, é inaceitável. Na minha cidade, Vilhena, a renda vem do setor produtivo, especialmente na produção de grãos. Vamos ficar alerta: não acredito que nenhum deputado aqui tenha a intenção de criar imposto sobre a produção agropecuária. Isso seria crucificar o homem e mulher trabalhadores da roça. Conclamamos a quem estiver com essa ideia maligna, de querer tributar o setor produtivo: tirem isso da cabeça, isso vai dar muito mal, vai desestimular investimentos, vai trazer prejuízos e afetar a nossa economia”.
Fonte: Conesul Notícias
Texto: Eranildo Costa Luna-ALE/RO
Foto: Diego Queiroz-ALE/RO