O prefeito Eduardo Japonês e o secretário municipal de saúde, Afonso Emerick, têm 5 dias de prazo para justificar o não cumprimento de determinações do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, no referente a não implantação de barreiras sanitárias de forma integral para combater a covid-19 em Vilhena.
As autoridades locais foram notificadas, com urgência, após despacho do conselheiro relator do TCE, Edilson de Sousa Silva, e terão que explicar os motivos de não providenciar as barreiras que têm o propósito de viabilizar o total controle de viajantes e passageiros.
Em abril deste ano, auditores realizaram inspeção in loco nas barreiras sanitárias municipais, Hospital Regional e outros locais de saúde, e identificaram a fragilidade no combate da doença no município, razão pela qual o Tribunal emitiu decisão para que sejam cumpridas pelo prefeito e o titular da Secretaria Municipal de Saúde.
Contudo, em nova inspeção realizada no período de 17 a 19 de junho, o corpo técnico não constatou o cumprimento integral da decisão da Corte de Contas.
Conforme identificado, a UTI neonatal e Centro Obstétrico, recém construídos, foram destinados ao atendimento de pacientes referenciados como portadores de infecção por Coronavírus (Covid-19), por meio do isolamento de toda a ala adjacente ao Hospital Regional (HR) Adamastor Teixeira de Oliveira, adotando recomendações do Ministério de Saúde.
Na ocasião, o diretor do HR, Faiçal Akkari, informou que um percentual de aproximadamente 30% (trinta por cento) dos estoques de medicação gastos na distribuição para a população testada positiva e sintomática, é reposta pela SESAU, em retribuição ao fato do Município de Vilhena não estar sobrecarregando o Hospital Regional de Cacoal, unidade de referência do município de Vilhena; x.
Faiçal manifestou, ainda, profunda preocupação com a situação de fornecimento de medicamentos de sedação utilizados no momento de intubação e manutenção dos pacientes em estado grave com Covid-19. Em suas palavras, “a administração da saúde de Vilhena tem enfrentado dificuldade para adquirir essas medicações, posto que estão começando a faltar no mercado”.