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Prefeito recebe “puxão de orelha” do Tribunal por não implantar barreiras sanitárias em tempo integral em Vilhena

Em abril deste ano, auditores identificaram fragilidades no combate da doença no município

Publicada em 09/07/20 as 13:58h por Extra de Rondônia - 114 visualizações

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 (Foto: Extra de Rondônia)

O prefeito Eduardo Japonês e o secretário municipal de saúde, Afonso Emerick, têm 5 dias de prazo para justificar o não cumprimento de determinações do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, no referente a não implantação de barreiras sanitárias de forma integral para combater a covid-19 em Vilhena.

As autoridades locais foram notificadas, com urgência, após despacho do conselheiro relator do TCE, Edilson de Sousa Silva, e terão que explicar os motivos de não providenciar as barreiras que têm o propósito de viabilizar o total controle de viajantes e passageiros.

Em abril deste ano, auditores realizaram inspeção in loco nas barreiras sanitárias municipais, Hospital Regional e outros locais de saúde, e identificaram a fragilidade no combate da doença no município, razão pela qual o Tribunal emitiu decisão para que sejam cumpridas pelo prefeito e o titular da Secretaria Municipal de Saúde.

Contudo, em nova inspeção realizada no período de 17 a 19 de junho, o corpo técnico não constatou o cumprimento integral da decisão da Corte de Contas.

Conforme identificado, a UTI neonatal e Centro Obstétrico, recém construídos, foram destinados ao atendimento de pacientes referenciados como portadores de infecção por Coronavírus (Covid-19), por meio do isolamento de toda a ala adjacente ao Hospital Regional (HR) Adamastor Teixeira de Oliveira, adotando recomendações do Ministério de Saúde.

Na ocasião, o diretor do HR, Faiçal Akkari, informou que um percentual de aproximadamente 30% (trinta por cento) dos estoques de medicação gastos na distribuição para a população testada positiva e sintomática, é reposta pela SESAU, em retribuição ao fato do Município de Vilhena não estar sobrecarregando o Hospital Regional de Cacoal, unidade de referência do município de Vilhena; x.

Faiçal manifestou, ainda, profunda preocupação com a situação de fornecimento de medicamentos de sedação utilizados no momento de intubação e manutenção dos pacientes em estado grave com Covid-19. Em suas palavras, “a administração da saúde de Vilhena tem enfrentado dificuldade para adquirir essas medicações, posto que estão começando a faltar no mercado”.




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