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passageiras de ônibus agridem suspeito de assédio sexual e o arrastam até batalhão da PM em SP

Caso ocorreu em ônibus que fazia itinerário Unisa-Campus 1/Terminal Santo Amaro, na Zona Sul; SPTrans diz que o motorista do coletivo conduziu o veículo à unidade policial mais próxima, conforme protocolo repassado aos profissionais do transporte púb

Publicada em 03/08/23 as 16:54h por g1 - 37 visualizações

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 (Foto: Reprodução)
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que passageiras de um ônibus agridem com socos e chutes um suspeito de assediar sexualmente mulheres dentro do veículo, e o levam arrastado até um batalhão da Polícia Militar, na Zona Sul de São Paulo

A SPTrans confirmou ao g1 nesta quinta-feira (3) que o caso ocorreu no cruzamento entre a Avenida Senador Teotônio Vilela e a Avenida Atlântica, na Cidade Dutra, dentro de um ônibus que fazia o itinerário Unisa-Campus 1/Terminal Santo Amaro, da Transwolff, no último sábado (29).

Nas imagens, é possível ouvir que uma das passageiras diz para o suspeito "respeita as minas" e pede para o motorista parar o veículo para o homem descer. Na sequência, outra passageira afirma: "um monte de gente aqui e ele com o zíper aberto. Não chora, não".

As mulheres agridem o suspeito com diversos socos e chutes. Ele grita diante das agressões e alguns passageiros pedem para elas terem calma e pararem.

"É ser humano, mas é pilantra. E se estupra uma filha sua? Vai defender um pilantra desse? A gente é mulher, a gente passa por isso todo dia. Eu tenho uma filha de 15 anos. Isso é safadeza", rebate a passageira.

Em outro vídeo, é possível ver as duas passageiras e outra mulher com o homem na frente do 27º Batalhão da Polícia Militar, que fica no Parque América. Elas ainda agridem com chutes o suspeito e o arrastam pelo casaco até a unidade policial.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública afirmou que as três mulheres compareceram ao batalhão alegando que o homem teria apresentado comportamentos inadequados dentro de um coletivo.

"Os policiais as orientaram sobre a necessidade do registro do fato na delegacia da área e se dispuseram a levá-las, mas elas se negaram por terem compromissos pessoais. Todos os envolvidos foram liberados", diz a SSP.

A SPTrans ressaltou, em nota, que "repudia veementemente qualquer tipo de assédio e abuso no transporte público, e trabalha na prevenção e combate aos casos de violência sexual nos ônibus do sistema municipal de transporte".

Afirmou também que o motorista do coletivo conduziu o veículo à unidade policial mais próxima, conforme protocolo repassado aos profissionais do transporte público.

"De acordo com as orientações de procedimento da SPTrans, ao serem informados sobre caso de importunação sexual no interior dos veículos, os operadores devem parar o ônibus e aguardar a chegada da polícia ou conduzir o veículo até a unidade policial mais próxima, onde a vítima poderá registrar o boletim de ocorrência e receber amparo das autoridades policiais".




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