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PF deflagra segunda fase da Operação Espanta-Lobos contra exploração ilegal de madeira

Investigados são suspeitos de integrarem uma organização criminosa construída por madeireiros que retiravam ilegalmente produtos florestais da terra indígena

Publicada em 11/04/23 as 15:39h por Plan FM Vilhena - 51 visualizações

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 (Foto: Divulgação/PF)
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manha desta terça-feira (11) a segunda fase da Operação Espanta-Lobos. Essa etapa é uma continuação das investigações que resultaram na destruição de uma ponte construída ilegalmente para dar acesso ao Parque Aripuanã no início deste mês, nos dias 1º e 2 de abril de 2023. A ponte havia sido construída por madeireiros que retiravam ilegalmente produtos florestais da terra indígena.

Nesta segunda fase da operação, estão sendo cumpridos dois mandados de busca e apreensão na cidade de Espigão d'Oeste (RO), contra os investigados. Além desses mandados, outras determinações decorrentes de decisão da Vara da Justiça Federal também serão cumpridas, após o deferimento parcial de uma Representação encaminhada pela Delegacia de Polícia Federal em Vilhena.

Além da ponte, outras estruturas criadas pelos criminosos também foram destruídas, incluindo um ponto de controle de acesso que servia de apoio para os criminosos. A investigação identificou um homem responsável pela construção, manutenção, organização e controle de acesso à terra indígena por meio da ponte. Surpreendentemente, a ponte já havia sido reconstruída pela terceira vez no final de 2022, mesmo após duas explosões feitas pela PF em 2020 e 2022.

A investigação revelou a capacidade dos criminosos de angariar fundos e recursos para a rápida reconstrução das estruturas utilizadas na retirada ilegal de madeiras da área de preservação. A PF utilizou satélites e outros meios para acompanhar as ações criminosas na região, permitindo uma atuação eficiente no combate aos crimes ambientais. Um laudo pericial apontou um dano ambiental avaliado em mais de meio milhão de reais apenas nas proximidades da ponte destruída.

A investigação ainda está em curso na Delegacia de Polícia Federal em Vilhena e mais de 20 policiais federais atuaram nos trabalhos relacionados à Operação Espanta-Lobos. Além dos crimes ambientais e outros delitos conexos, também está sendo apurada uma ameaça encaminhada à Polícia Federal por parte de um dos criminosos investigados. Esse indivíduo, após a destruição da ponte em 2022, enviou ameaças explícitas à PF e deverá responder pelas práticas relacionadas à destruição das florestas brasileiras, bem como pelas ameaças proferidas contra os servidores públicos atuantes no combate aos crimes ambientais na região.

Os investigados serão responsabilizados por associação criminosa, furto qualificado, receptação, crimes ambientais, falsidade ideológica, ameaça, entre outros delitos que venham a ser identificados ao longo das investigações policiais. Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, um dos investigados foi encontrado em posse de de drogas para consumo pessoal e foi conduzido para as formalizações necessárias.

Eventuais informações sobre crimes ambientais, em especial em prejuízo ao Parque Aripuanã e Reserva Roosevelt, podem ser encaminhadas à PF através do telefone 69 - 3316-1600, inclusive de forma anônima.



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