A operação tem o apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai) e Exército Brasileiro. Ao todo, são cumpridos três mandados de prisão preventiva, seis mandados de prisão domiciliar e doze mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal da capital.
De acordo com a polícia, as investigações da Operação Kawyra foram iniciadas depois da “Operação SOS Karipuna”, deflagrada em junho de 2019 também para combater desmatamento na região.
Na ocasião, foi descoberto que um grupo montou uma associação e uma empresa de georreferenciamento “para iludir supostos compradores de lotes no interior da Terra Indígena Karipuna”, com a falsa promessa de regularização dos terrenos junto aos órgãos responsáveis.
Após os nove suspeitos serem presos nesta quarta-feira, segundo a PF, os mesmos serão levados à sede da PF e encaminhados para o presídio estadual, onde permanecerão à disposição da Justiça Federal.
O nome da ação, Kawyara, tem origem na língua indígena Karipuna e significa “floresta”. O termo faz referência à atuação para preservar a vegetação nativa da reserva indígena e reprimir a atuação de grupos criminosos na região.