(Foto: Rota Policial News)
Um jovem, que divulgava seus trabalhos através de um perfil no Facebook com o pseudônimo “Borel Marceneiro”, foi denunciado por moradoras de Vilhena, que o acusam de ter aplicado um golpe em várias pessoas e fugido da cidade, deixando de entregar serviços e a mobília recolhida para reforma.
De acordo com uma das mulheres que alegam terem sido vítimas do marceneiro, ela teria repassado para “Borel”, o valor de R$ 5.800,00 para que ele reformasse seus móveis de madeira, herdados do pai já falecido. Segundo a denunciante, o acusado passou a apresentar uma desculpa atrás da outra, até que depois de meses, acabou desaparecendo sem realizar a reforma e ainda deixou sua mobília abandonada.
“Não sei se ele vendeu o restante dos meus móveis ou se outras pessoas que foram vítimas dele foram lá e pegaram , poque o local foi saqueado e levaram até ferramentas que ele largou abandonadas; só sei que perdi os móveis que meu pai deixou pra mim, que além de caros, possuíam grande valor sentimental”, relatou a vítima.
Ainda para a reportagem do site, a mulher relatou ter feito contato com o pai e o irmão do suposto golpista, porém, eles afirmaram que não é a primeira vez que o jovem pratica tal ação, e que já tinham feito contato com a mãe dele, que mora em Mato Grosso, a fim de saber se o denunciado apareceu por lá.
Além do total repassado em dinheiro, a mulher perdeu também o valor da mobília, alegando que seus filhos estão dormindo no chão.
Já outra vítima de “Borel”, que afirmou já ter registrado boletim de ocorrência, repassou para o jovem o valor de R$ 6.100,00 em dinheiro, para a fabricação de uma cama, que foi entregue rachada e teve que retornar para a marcenaria para conserto e de uma mesa, que nunca foi entregue.
Diante das informações, a reportagem do site tentou contato com o marceneiro pelo telefone repassado pelas vítimas, e que também está divulgado em sua página no Facebook, onde se apresentava também como montador de móveis da prefeitura, porém, as chamadas caem na caixa de mensagens e o aplicativo WhatsApp foi desativado.
Já no endereço onde o jovem realizava as reformas e fabricação de novos móveis, a reportagem encontrou apenas partes de peças desmontadas no exterior do galpão.