(Foto: Foto: Bigstock)
A Polícia Militar foi acionada para comparecer a uma residência no Bairro Maria Moura, após denúncia de violência doméstica. Ao chegarem ao endereço indicado, os policiais encontraram a vítima correndo em direção à viatura, clamando por socorro: “Ele está lá atrás, ele está lá atrás, pelo amor de Deus, eu não aguento mais”.
Segundo o relato da vítima, seu ex-companheiro, possui um mandado de prisão em aberto e, mesmo após ser detido, retorna à casa dela obrigando-a a permanecer com ele. Ela já foi vítima de agressões inúmeras vezes e teme pela vida de sua filha de dez anos. O agressor ameaçou a criança, afirmando que, caso ela o denuncie ou tente mandá-lo para a cadeia, seus amigos executarão um “trabalho”.
Na noite de ontem, o ex-marido invadiu a residência com uma cópia da chave que se recusa a devolver. Quando a vítima pediu que ele fosse embora, pois não desejava mais manter a relação, o agressor a atacou brutalmente. Ele a jogou contra a parede, desferiu vários socos em seu rosto, puxou seus cabelos e a arrastou pela casa. Em posse de uma faca, ele ameaçou tirar a vida da ex-mulher.
Desesperada, a vítima se ajoelhou e implorou pela própria vida e pela vida da filha. Surpreendentemente, o agressor não desferiu a facada, mas deixou claro que não se importava nem com ela nem com a criança. A vítima então pediu água ao agressor, e nesse momento conseguiu pedir socorro via WhatsApp à Central de Operações da Polícia Militar.
O agressor, conseguiu fugir pulando o muro nos fundos da residência, e mesmo com várias viaturas a sua procura, ele não foi localizado.
A vítima foi encaminhada ao Hospital Regional e posteriormente para a Unisp.
