“Tem uma pessoa que escreveu que não vacinou seus filhos porque os pais dela não foram vacinados. Eu gostaria de falar para vocês que a minha mãe não vacinou a gente, mas minha filha tem uma carteira de vacinação, assim, HPV aos nove não, tudo corretamente”, iniciou ela.
“Deixa eu dizer uma coisa para vocês: o que tínhamos antigamente, não é o que temos hoje, quantidade de pessoas, de doenças, de informação, então não podemos comprar o que nossos pais tinham de informação antes e o que nós temos hoje. A desinformação leva a gente a não vacinar, a não acreditar a ciência e em nada”, afirmou.
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“Mas minha pergunta continua, antes da gente terminar a live. Uma pessoa tá falando que é bom gastar o dinheiro para viajar… estamos falando de uma coisa tão bacana e vem uma pessoa idiota, imbecil, falar uma coisa dessas”.
Então eu não quero idiotice nem nada, quero uma resposta sensata, correta, do porquê o senhor ou senhora que está vendo a gente agora, não quer vacinar seu filho? Queria muito saber, não posso dormir sem resposta, queria saber o porquê essas pessoas não querem fazer isso”, concluiu Xuxa Meneghel.
DETONANDO JAIR BOLSONARO
Xuxa Meneghel virou assunto na manhã do último sábado, 19 de agosto, voltando a ficar sem papas na língua. Ao comentar sobre seu documentário, disponível no Globoplay, a apresentadora chegou a mencionar até o ex-presidente, Jair Bolsonaro.
“Tô vendo vários tipos de reações das pessoas, mas muito mais positivas do que negativas. Acho que, num País em que a gente viveu o que viveu, em que um cara falou e fez o que ele fez, nosso ex-presidente (Jair Bolsonaro), e virou ‘mito’, então obviamente deve ter pessoas que também devem achar que eu estou errada, entendeu o que eu quero dizer?”, relatou a loira para apresentadora Rita Batista, durante participação no programa “É de Casa”, da TV Globo.
Xuxa ainda contou sobre o enredo da época retratada no documentário: “Os anos 1980 e 1990 fizeram com que a gente falasse, fizesse e sentisse coisas que hoje a gente fica chocado. Tipo: ‘nossa, isso era normal no nosso dia a dia? Como é que a gente não se revoltava, não falava, não fazia alguma coisa?’”.
“Já tem um divisor de águas aí… O documentário mostra coisas que eu não sabia, não conhecia. Tem coisas que eu queria esquecer, mas acho que foi legal o documentário colocar porque fez eu falar e mostrar pra todo mundo que os abusos existem ou existiram bastante na minha vida. As pessoas podem ver e pensar ‘nossa, isso que tá acontecendo na minha vida com meu chefe, meu marido, minha mulher, meu filho, não é legal’”, garantiu.