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O presidenciável equatoriano, Fernando Villavicencio, assassinado na noite de quarta-feira (9), não poupava críticas quando se tratava de líderes políticos brasileiros, independentemente de seus partidos ou posicionamentos, em especial Lula (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como seus alvos mais notórios.
Villavicencio fez seu nome na política pautado no combate à corrupção. Ele se destacou ao expor um grande escândalo na estatal petrolífera Petroecuador, um evento que abalou o governo de Rafael Correa, conhecido aliado de Lula.
Como reflexo de seu foco anticorrupção, Villavicencio demonstrou repetido apoio à Operação Lava Jato, frequentemente compartilhando postagens em sua conta na rede social X, anteriormente Twitter.
Em uma de suas postagens mais polêmicas, o equatoriano descreveu a eleição de Lula como “o retorno dos ladrões da lava jato”.
Em 2019, Bolsonaro também também foi criticado, quando o então presidente do Brasil negou à procuradoria do Equador acesso a informações das delações da Odebrecht. Vale lembrar que em 2017, José Conceição Filho, ex-diretor da empreiteira no país, revelou subornos milionários e gravações comprometedoras do então vice-presidente equatoriano, Jorge Glas.