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PF prende \'coiote\' que enviou aos EUA rondoniense achada morta no deserto

Lenilda dos Santos viajou com sonho de ir morar nos EUA em agosto do ano passado e foi encontrada morta no deserto em setembro, após ser abandonada por coiotes e amigos.

Publicada em 01/07/22 as 15:34h por G1 Rondônia - 65 visualizações

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 (Foto: Reprodução/Internet)
Um homem identificado como Anderson Jerônimo de Souza, suspeito de ter intermediado a imigração ilegal de Lenilda Oliveira dos Santos para os EUA, foi preso pela Polícia Federal (PF) quase um ano depois da rondoniense ser achada morta no deserto americano.

A informação da prisão foi confirmada pela reportagem da Rede Amazônica. Segundo a polícia, Anderson é conhecido como Piscuila e em depoimento confessou o tráfico de pessoas.

O suspeito foi preso após ser localizado em Ouro Preto do Oeste (RO). A investigação da PF revelou que a partir da região central de Rondônia, Piscuila organizava viagem de moradores que tinham interesse em entrar ilegalmente nos EUA.

Após montar os grupos de imigrantes no estado, Piscuila entrava em contato com os coiotes mexicanos e repassava os nomes dos que iriam cruzar o deserto de forma ilegal.

Foi assim que ele fez com a enfermeira Lenilda dos Santos, que morava em Vale do Paraíso (RO) e em agosto do ano passado comprou um 'pacote' para ir de Rondônia até os EUA.

No entanto a viagem terminou de forma trágica. A rondoniense foi abandonada no deserto pelos coiotes quando tentava atravessar do México para os EUA e acabou morrendo de fome e frio.

Segundo a PF, o traficante que enviou Lenilda para a viagem vai ficar em prisão preventiva e deve responder na Justiça por promover a imigração ilegal e de homicídio com dolo eventual, decorrente da morte de Lenilda.

A morte no deserto

Lenilda saiu de Vale do Paraíso no dia 13 de agosto com o objetivo de atravessar a fronteira entre México e EUA, através do deserto, com ajuda de um coiote.

Ela estava acompanhada de dois amigos que moravam na mesma cidade e a conheciam desde a infância. A intenção de Lenilda em ir para os EUA era "dar melhor qualidade de vida para a família".

Os três viajantes passaram 33 dias na mesma casa esperando o melhor momento para atravessar o deserto. A caminhada iniciou em um domingo e já no dia seguinte Lenilda estava muito desidratada e passando mal.

Em áudios enviados à família, Lenilda conta que os amigos decidiram seguir caminho sem ela, mas voltariam para buscá-la. Ela só precisava seguir andando mais um pouco até o local combinado e aguardar por ajuda.

Lenilda foi encontrada morta nove dias depois. A família acredita que ela morreu de sede após ser abandonada.






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