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Ibama multa 41 empresas envolvidas em exploração ilegal de madeira em MT e RO

Mais de 22 mil metros cúbicos de madeira foram comercializados por meio de fraude no sistema de controle estadual

Publicada em 27/03/23 as 16:50h por Ibama - 40 visualizações

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 (Foto: Reprodução)
Investigação realizada pelo Ibama durante quatro meses resultou na confirmação do envolvimento de 41 madeireiras em fraudes relacionadas ao controle da madeira nos estados de Mato Grosso e Rondônia. Mais de 22 mil metros cúbicos, o equivalente a cerca de 1.600 carretas carregadas de toras, foram comercializados a partir de informações falsas prestadas aos órgãos ambientais. De 20 e 24 de março, agentes ambientais aplicaram embargos e R$ 21 milhões em multas às empresas responsáveis pelas irregularidades.

O esquema funcionava por meio da inserção fraudulenta de créditos virtuais de madeira no Sistema de Controle de Produtos Florestais do Estado de Mato Grosso (Sisflora-MT). Os infratores registravam informações falsas para acobertar transações com empresas responsáveis pela exploração ilegal de madeira em Terras Indígenas e Unidades de Conservação.

“Esse tipo de crime contamina a cadeia produtiva legal da madeira nativa, tanto no mercado nacional como no mercado internacional”, disse o chefe da Divisão Técnico-Ambiental do Ibama no Mato Grosso, Allan Valezi. As autuações aplicadas serão encaminhadas ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso para instauração de inquérito e responsabilização criminal dos envolvidos.

A Operação Custódia dá continuidade às Operações Maravalha III e IV, realizadas pelo Ibama em 2021 e 2022. Ambas investigaram fraudes na cadeia de produtos florestais e esquentamento de madeira ilegal por meio de Planos de Manejo Florestal irregulares autorizados em Mato Grosso. As fraudes possibilitaram exploração madeireira e desmatamento ilegal em Rondônia e Pará. Nesse biênio, mais de meio milhão de metros cúbicos explorados ilegalmente na Amazônia, o equivalente a cerca de 13.700 carretas carregadas de toras, foram introduzidos na cadeia produtiva e comercializados como madeira legal. 

No mesmo período o projeto Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), indicou crescimento no desmatamento da Amazônia Legal. A área desmatada no período de agosto de 2021 a julho de 2022 foi a maior dos últimos 15 anos, com 1.620 km² no Mato Grosso e 1.312 km² em Rondônia.







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