Cássio tem propostas de outros clubes, sendo a do Cruzeiro a considerada mais vantajosa por ele no momento. Embora tenha gostado da oferta, o goleiro ainda não fechou nenhum acordo com o clube mineiro - ele pode assinar pré-contrato a partir de julho.
O Corinthians tenta uma cartada final para manter o ídolo. O clube propôs uma renovação contratual por dois anos, mas nem isso fez Cássio balançar. O goleiro e seus representantes reforçaram que a intenção de sair não tem relação com aspectos financeiros ou contratuais.
Depois da partida contra o Argentinos Juniors, nesta terça-feira, o Timão fará uma nova investida para convencer Cássio a ficar. Ele está concentrado para o duelo da Copa Sul-Americana e será reserva pelo sexto jogo seguido.
Atualmente com 36 anos, o goleiro pensa em jogar mais três ou quatro temporadas e acredita que o fim da relação com o Corinthians seria o melhor para ele e para o clube. Na opinião de Cássio, a presença dele na reserva gera uma pressão extra sobre Carlos Miguel. Ele entende que "empurrar" tal situação até dezembro geraria ainda mais desgaste.
O cansaço de Cássio não vem de agora. Como líder do elenco, ele acaba sendo uma espécie de escudo para os demais atletas em momentos críticos - o que tem sido rotina nas últimas temporadas. Com a saída de outros líderes recentes, como Gil e Renato Augusto, ele passou a ser ainda mais exigido em 2024.
– Se eu estiver atrapalhando o Corinthians, se não estiver agradando... Para mim está muito difícil também. Tudo de errado que acontece no Corinthians sobra para mim. O time leva gol e a culpa é do Cássio. Toma um gol de pênalti e a culpa é do Cássio – desabafou o goleiro, há três semanas.
O ídolo alvinegro tem 712 partidas pelo Corinthians e nove títulos conquistados: quatro Paulistas (2013, 2017, 2018 e 2019), dois Brasileiros (2015 e 2017), uma Libertadores (2012), um Mundial (2012) e uma Recopa Sul-Americana (2013).