(Foto: Reprodução/Internet)
Os dirigentes da Federação Espanhola de Futebol (RFEF) envolvidos em uma investigação de corrupção foram destituídos nesta quinta-feira pelo órgão, com processos disciplinares abertos.
O diretor de serviços jurídicos Pedro González Segura e o diretor de recursos humanos José Javier Jiménez, ambos detidos na quarta-feira durantecas na sede da RFEF em Las Rozas, subúrbio de Madrid, estão entre os principais implicados.
Também foi rescindido o contrato com a sociedade de advogados de Tomás González Cueto, detido em um processo de corrupção, gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro.
A RFEF abriu processos disciplinares e destituiu os dirigentes envolvidos no processo judicial tratado pelo Tribunal 4 de Majadahonda: especificamente, Pedro González Segura e José Javier Jiménez. O contrato externo com o GC Legal, escritório de Tomás González Cueto, foi rescindido, bem como os poderes de representação em todos os processos judiciais.
Além das buscas na sede da RFEF, a polícia também realizou buscas na residência do ex-presidente Luis Rubiales em Granada. O ex-dirigente máximo federativo está na República Dominicana e deve se apresentar às autoridades em 6 de abril.
Rubiales alega que a polícia atuou em uma investigação judicial sobre contratos supostamente irregulares dos últimos cinco anos, incluindo a Supertaça de Espanha na Arábia Saudita, intermediada pela empresa Kosmos de Gerard Piqué. As autoridades iniciaram uma investigação em 2022 após a divulgação de gravações de conversas entre Rubiales e Piqué, onde mencionavam comissões milionárias.
Rubiales afirmou que a RFEF não pagou nem pagará comissões por este acordo e defendeu a legalidade do mesmo, assim como Piqué fez em abril de 2022.
Espanha, juntamente com Portugal e Marrocos, sediará a Copa do Mundo de futebol de 2030.