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Desde o início do ano estamos vendo no cenário rondoniense uma disputa pública e judicial entre Real Ariquemes e a Federação de Futebol do Estado de Rondônia. Vamos entender o porque e a cronologia dos fatos;
Tudo começou quando o Real Ariquemes entrou na justiça comum estadual solicitando afastamento do presidente da FFER, Heitor Costa, e pedindo intervenção judicial da Federação de Futebol do Estado de Rondônia (FFER), alegando irregularidades.
Algumas delas segundo o clube; falta de acesso ao sistema Gestão Web da entidade, para inscrição de jogadores, e o não pagamento do INSS dos árbitros que atuam no Campeonato Rondoniense.
Porém, em decisão no último dia 15, a Justiça negou pedido de intervenção - deixando a decisão nas mãos dos clubes para decidirem em assembleia, e estes manifestaram apoio a atual gestão.
Em nota a FFER repudiou todas as ações promovidas pelo Real Ariquemes e tornou público pendências do clube para com a Federação, contestou a versão divulgada sobre a falta do pagamento de INSS a um determinado árbitro e reiterou que o processo eleitoral foi legítimo, o que foi respaldado pela CBF.
Agravando ainda mais a situação, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) emitiu ontem (18) através do seu departamento de competições um boicote ao Real Ariquemes, tornando o clube inapto a disputar qualquer competição nacional por violar o estatuto da instituição e até que resolva todas as pendências com a FFER.
Com esse boicote o clube ficará de fora da disputa da Série A2 do Campeonato Brasileiro Feminino o que causou enorme revolta por parte do Real Ariquemes e de sua torcida. Com tudo isso a relação clube e federação, no momento, inexiste.