Foto Ilustrativa. (Foto: Reprodução)
A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Rondônia (Adunir), deliberou pela deflagração de greve dos professores da universidade a partir desta segunda-feira, 15.
Segundo a organização, o movimento já tem a adesão dos professores do campus de Porto Velho e dos campi do interior. Vários cursos têm adesão de 100% dos professores, como Medicina, Direito, Jornalismo, Economia, Administração, Enfermagem, História, Biblioteconomia e Ciências Sociais. A adesão parcial avança em todos os cursos.
A pauta dos professores começa por reajuste salarial, seguindo reivindicação do conjunto dos servidores públicos, que corresponde a 7,06% em 2024, de 7,06% em 2025, de 7,06% em 2026.
Segundo a presidente da Adunir, Marilsa Miranda de Souza, “a política de redução do orçamento tem como resultado o sucateamento e o desmonte do ensino público superior, ao mesmo tempo em que favorece a expansão do ensino privado. Os cortes no orçamento afetam diretamente o pagamento de bolsas, aquisição de insumos laboratoriais, financiamento de pesquisas, paralisam obras e inviabilizam as possibilidades de expansão de mais vagas na Rede Federal. É visível na Unir prédios caindo aos pedaços, falta de salas de aula e de infraestrutura básica para funcionamento dos cursos de graduação e pós-graduação”.
DIRETOR EXPLICA SITUAÇÃO EM VILHENA
Em entrevista ao Extra de Rondônia, o professor Claudemir da Silva Paula, diretor do campus da UNIR em Vilhena, afirmou que a participação dos servidores ao movimento é voluntária.
No campus, há um grupo de professores que aderiu à greve. Mas, o diretor garantiu que todas as atividades permanecerão em funcionamento no campus.
“A nível técnico, a direção não foi comunicada de algum servidor que aderiu ao movimento. Já em nível de docentes, alguns entraram em greve. As atividades essenciais serão mantidas e o posicionamento da direção do campus é a seguinte: nenhum servidor será obrigado a participar da greve, assim como também ninguém será impedido. Isso também vale para os discentes. Se os alunos quiserem fazer parte do movimento, terão total liberdade de fazer isso. Todas as atividades permanecerão em funcionamento no campus, até porque estamos em processo de seleção de alunos neste momento”, informou.