(Foto: Reprodução)
Começou na última segunda-feira (13) e terminou na manhã desta terça (14) os julgamentos dos acusados de matar cinco pessoas em uma fazenda de Vilhena em 2021. Os mortos são o casal dono da fazenda e três funcionários.
A família estava jantando quando a casa foi invadida. O dono da fazenda foi levado para uma sala separada, onde foi torturado. As outras vítimas foram executadas a tiros, segundo as investigações.
Os réus Wemerson Marcos da Silva, Suesi Marcelino Rocha, Adelson de Oliveira, Leandro Rodrigues da Silva e Jefferson Pereira Ramos foram convocados ao Tribunal do Júri por executar as vítimas por vingança, relacionada a conflitos agrários.
Segundo informações preliminares repassadas pelo Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO) todos os réus foram condenados. A pena mínima foi de 95 anos. Entre os réus Wemerson está foragido.
O dia do crime
O crime ocorreu no dia 13 de outubro de 2021, na fazenda Vilhena, a 80 km da área urbana. Segundo a Polícia Civil, a família estava jantando quando a casa foi invadida pelos criminosos.
Os cinco mortos na chacina são:
Heladio Cândido Senn, 73 anos (dono da fazenda)
Sônia Biavatti, 55 anos, (esposa de Heladio)
Oederson Santana, 34 anos (funcionário)
Jhonatan Rocha Borges dos Reis, 21 anos (funcionário)
Amagildo Severo, de 53 anos (funcionário)
Heladio Cândido Senn e a esposa, Sônia Biavatti, foram mortos a tiros durante chacina — Foto: Arquivo pessoal
Na ocasião, Heladio, o dono da fazenda foi levado para uma sala separada, onde foi torturado e morto. A mulher dele, Sônia, e os três funcionários foram levados para a varanda da casa, colocados de joelho e executados com tiros na cabeça.
Após matarem à sangue frio as vítimas, os criminosos fugiram levando a caminhonete dos fazendeiros e outros objetos, segundo as investigações.
Na fazenda também estavam mais duas crianças, menores de 10 anos, e a esposa de um dos funcionários executados. Eles foram trancados em um dos quartos da casa durante a noite e só conseguiram sair na manhã do dia seguinte após quebrarem uma janela.
A mulher e as crianças andaram por 15 km pela zona rural até que conseguiram pedir socorro. Foram eles que chamaram a polícia.