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O Ministério da Saúde confirmou a incineração de 37 milhões de doses de vacina no primeiro semestre deste ano. De acordo com o ministério, as doses descartadas estavam vencidas ou próximas do vencimento, sem possibilidade de serem utilizadas a tempo.
Em relação à natureza das vacinas descartadas, o Ministério da Saúde informou que aproximadamente 70% eram contra a COVID-19, totalizando pouco mais de 24 milhões de doses. Ademais, foram incinerados 5,6 milhões de imunizantes da tríplice bacteriana (DTP), indicada para prevenção de difteria, tétano e coqueluche, e 3,3 milhões de doses contra febre amarela.
O relatório também mencionou a incineração de vacinas contra raiva canina, BCG (para tuberculose grave), hexavalente (contra difteria, tétano, coqueluche, poliomielite, hepatite B e Hib), catapora, tetra viral (contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora), e cólera.
O Ministério da Saúde esclareceu que os imunizantes incinerados foram adquiridos no ano anterior. Conseguiu “salvar” cerca de 12 milhões de vacinas com medidas emergenciais neste semestre, gerando uma economia de R$ 250 milhões.
Como resposta a esse incidente, o ministério criou um comitê permanente para monitorar os estoques de vacinas e evitar futuros descartes.