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O preço médio da gasolina em Rondônia caiu pela primeira vez após ficar estável por nove semanas em Rondônia, segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgada neste sábado (13).
O levantamento foi feito entre 7 e 13 de maio em 60 postos do estado. O preço médio é calculado com base no que é cobrado dos consumidores tanto na capital Porto Velho quanto nos municípios do interior de Rondônia.
Gasolina: o combustível fechou a semana custando R$ 5,99
Por mais de dois meses, o valor ficou na casa dos R$ 6 devido à reoneração feita pelo governo federal;
O preço máximo do combustível encontrado nos postos nesta semana foi de R$ 6,20.
Diesel: o litro do combustível segue caindo desde fevereiro, chegando agora a R$ 6,08
Em três semanas, o valor do diesel caiu de R$ 6,36 para R$ 6,08
Com a nova média de preço, o valor já se aproxima ao da gasolina
Etanol: o valor do litro segue em R$ 4,90 pela segunda semana seguida
Segundo a ANP, o valor médio do litro fechou abril custando R$ 4,87, e nesse mês de maio custa três centavos a mais
Com isso, o preço seguiu estável para o consumidor rondoniense durante esses 30 dias.
Desde o início de março houve uma alta no preço médio dos combustíveis, causado pela reoneração feita pelo governo federal. A volta dos impostos federais que incidem sobre a gasolina e o etanol passou a valer em 1º de março.
A reoneração parcial dos impostos vale por quatro meses, até junho. Ela só será mantida no segundo semestre caso o Congresso decida converter a medida provisória em lei.
Política de preços
Vale lembrar que o valor final dos preços dos combustíveis nas bombas depende não só dos valores cobrados nas refinarias, mas também de impostos e das margens de lucro de distribuidores e revendedores. Os postos têm liberdade para estabelecer os preços cobrados; assim, a queda do preço cobrado pela Petrobras pode demorar – ou nem chegar – às bombas.
A Petrobras tem como política de preços a Paridade de Preço Internacional (PPI). O modelo determina que a estatal cobre, ao vender combustíveis para as distribuidoras brasileiras, preços compatíveis com os que são praticados no exterior.