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Pesquisa do IBGE mostra que Rondônia é o que tem um dos menores índices — 3,9% — de pessoas desocupadas, sem trabalho formal, em todo o país.
O estado fica pouco atrás de Mato Grosso e Santa Catarina, empatados com 3,8%. Os índices recém divulgados pelo instituto referem-se ao terceiro trimestre de 2022.
Estados industrializados, como São Paulo, tem mais do que o dobro de desempregados em relação a Rondônia: 8,6% da população. Rio de Janeiro atinge 7,3% e Minas, 6,3%. O campeão da triste estatística, porém, é a Bahia, com 15,1%. Os piores resultados da pesquisa, aliás, alcançaram todos os estados do Nordeste.
No Norte do Brasil, Rondônia é, disparado, o estado na melhor posição, seguido por Roraima, com 4,9%, e Tocantins, com 5,6%. Já os vizinhos Amapá, Acre, Amazonas e Pará amargam com 10,8%, 10.1%, 9,4% e 8,8% de desocupados, respectivamente.
A pesquisa também observou, isoladamente, as capitais. No geral, em todas as unidades da federação, a situação de desemprego está pior nas capitais do que as cidades do interior. Neste particular, Porto Velho tem bem mais desempregados do que a média de Rondônia como o todo. São 5,9% dos porto-velhenses acima dos 14 anos que declaram não terem ocupação remunerada. Ainda assim, a cidade rondoniense está entre as sete capitais brasileiras em melhores condições, atrás apenas de Goiânia (4,2%), Boa Vista (4,7%), Palmas (5,1%), Campo Grande (5,1%) e Florianópolis (5,6%) e Cuiabá (5,5%).
Três capitais do Norte aparecem muito mal no gráfico. A pior posição é a de Belém (PA) com 13,7% da população considerados desocupados. Está em terceiro lugar nacional, perdendo apenas para Recife (PE), com 14,7%, e Salvador (BA), 17,9%. A capital acriana Rio Branco fica na quinta colocação no ranking nacional em desocupação, com 12,6%; e Manaus (AM), na oitava, com 11,8%.