(Foto: Plan FM Vilhena)
Tentando pela 12ª vez obter liberdade condicional, Mark David Chapman, o assassino de John Lennon, teria dito às autoridades que, apesar de saber que matar o ex-Beatle era errado, ansiava pela fama e tinha “maldade no coração” quando atirou no cantor. A transcrição da declaração foi divulgada pelo Associated Press na última segunda-feira (07) e trouxe outros comentários do autor do crime.
Na declaração, feita em agosto deste ano a um conselho judicial, o assassino afirmou que matar John Lennon foi sua “grande resposta para tudo” e que “não seria mais ninguém”. “Não vou culpar mais nada ou ninguém por me trazer até lá. Eu sabia o que estava fazendo e sabia que era mau, sabia que era errado, mas queria tanto a fama que estava disposto a dar tudo e tirar uma vida humana”, disse o criminoso.
O pedido de liberdade condicional foi negado novamente e os responsáveis citaram um desrespeito e egoísmo do homem pela vida humana. Segundo a CNN, Champman pede liberdade condicional a cada dois anos desde 2000, quando se tornou elegível pela primeira vez. Agora, ele continuará preso por, pelo menos, até 2024, quando terá o direito de solicitar a liberdade novamente.
O assassinato
John Lennon foi assassinado por Mark Champman em dezembro de 1980, quando foi atingido por quatro tiros nas costas. Horas antes, o autor do crime havia pedido um autógrafo para o astro. “Eu queria ser alguém e nada iria impedir isso”, detalhou Mark.