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Gasolina vai voltar a subir e deve ficar até R$ 0,34 mais cara em julho

O aumento se deve a volta da cobrança de PIS/Cofins

Publicada em 21/06/23 as 16:59h por Plan FM Vilhena - 40 visualizações

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 (Foto: Reprodução)
Gasolina e etanol ficarão mais caros a partir de 1º de julho com a volta da cobrança de PIS/Cofins, de acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). A medida, que havia deixado de ser feita no ano passado, resultará em um aumento de até R$ 0,34 por litro de gasolina e R$ 0,22 por litro de etanol nos postos. O governo Lula anunciou em março a retomada parcial da cobrança dos impostos federais nos combustíveis, e agora está prevista a reoneração total do PIS/Cofins a partir do próximo mês. 

Os consumidores devem sentir o aumento rapidamente nos preços das bombas. Atualmente, os postos têm autonomia para definir os preços cobrados dos consumidores, e costumam repassar os aumentos nos preços dos combustíveis nas refinarias e nos impostos de forma ágil. Apesar do aumento esperado, os preços ainda estão mais baixos do que em momentos anteriores.

 Em maio, a Petrobras reduziu os preços, refletindo nas bombas. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina era de R$ 5,39 em maio, contra R$ 5,51 em abril. Na semana passada, o preço médio do litro da gasolina no país registrou uma queda de 0,4%, chegando a R$ 5,40, segundo a ANP. Caso o litro da gasolina realmente aumente R$ 0,34 nos postos, o valor chegaria a R$ 5,74, ainda 20% abaixo do registrado em 2022. Essa projeção considera a manutenção do preço médio da semana passada. 

Em junho do ano passado, o litro da gasolina era vendido, em média, por R$ 7,23. Apesar da redução anunciada pela Petrobras nas refinarias, os preços nas bombas ainda não refletem completamente essa diminuição. Desde o dia 16, os preços nas refinarias da estatal foram reduzidos em R$ 0,13 por litro. Esse é o segundo reajuste realizado pela Petrobras desde a alteração de sua política de precificação de combustíveis em maio. 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia indicado que a Petrobras poderia promover uma nova redução de preços para compensar a reoneração. Além do aumento dos impostos federais, os estados também começaram a cobrar uma alíquota única de ICMS para a gasolina em junho, o que já se refletiu nos preços das bombas. A unificação traz mais previsibilidade aos estados e aos consumidores, substituindo a cobrança anterior, que variava de estado para estado. Atualmente, os preços nas refinarias estão mais baixos do que os praticados no mercado internacional. 

A nova política de preços da Petrobras abandonou a paridade de importação nos preços dos combustíveis, o que levanta dúvidas sobre as regras e a relação entre o governo e a empresa. O aumento de impostos funcionará como um "teste" para avaliar a conduta da Petrobras em relação aos preços. É necessário avaliar o quanto governo e empresa estão ligados à nova política. 

O consumidor sentirá o aumento no bolso, a menos que a Petrobras anuncie uma nova redução nos preços do combustível para as distribuidoras. Esse será o primeiro grande teste para avaliar a reação da empresa diante do aumento de impostos. A mudança de política da Petrobras foi anunciada de forma genérica, sem muitos detalhes, e agora será possível observar o quanto as decisões do governo e da empresa estão interligadas. 





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