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Justiça Federal determina suspensão do Telegram no Brasil após empresa não entregar informações sobre grupos neonazistas na plataforma. As gigantes de telecomunicação Claro, Tim, Oi e Vivo, além das empresas de tecnologia Google e Apple, responsáveis pelas lojas de aplicativos, serão notificadas da decisão.
A medida veio depois que o Telegram não entregou à Polícia Federal todas as informações solicitadas sobre grupos neonazistas na plataforma. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, confirmou a decisão em uma coletiva de imprensa no Ceará, explicando que a rede social foi multada em R$1 milhão por dia e teve suas atividades temporariamente suspensas.
A PF solicitou que o Telegram entregasse todas as informações sobre os grupos neonazistas, que estavam atuando na plataforma, mas a empresa não cumpriu as decisões. Flávio Dino afirmou que os grupos antissemitas atuando na rede social são responsáveis pela violência contra crianças e adolescentes, e que a decisão da Justiça busca combater essa prática.
Após a determinação da Justiça, o Telegram enviou informações à PF na sexta-feira (21/4). No entanto, a corporação afirmou que a plataforma não forneceu os números de telefone dos membros dos grupos neonazistas.