Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. (Foto: Foto: Ricardo Botelho/MME)
O Brasil não terá horário de verão em 2024, conforme decisão do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após reuniões com órgãos do setor elétrico. Embora a medida seja técnica, Silveira enfatizou que a política não está descartada e será reavaliada para 2025. Ele argumentou que o horário de verão deve ser considerado, pois tem impactos tanto positivos quanto negativos na economia e no setor elétrico.
A decisão foi influenciada pela crise hídrica e pela baixa nos reservatórios, com o ONS alertando sobre a situação. Silveira destacou ações para preservar a reserva hídrica, como a redução da vazão em usinas, que resultaram em uma melhora no volume de água disponível. Dados recentes mostram que 2023 foi o ano mais seco desde 1950.
A discussão sobre o retorno do horário de verão surgiu devido à crise hídrica, mas a volta das chuvas diminuiu a urgência da medida. O setor aéreo expressou a necessidade de tempo para se adaptar, enquanto cientistas apontaram mais riscos à saúde do que benefícios econômicos. Por outro lado, bares e restaurantes apoiaram a volta, citando o aumento na movimentação de clientes.
O advogado Kevin de Sousa alertou que a ausência do horário de verão pode afetar outros setores, como o comércio, levando a possíveis aumentos de preços para os consumidores. Com a decisão, não haverá mudança nos relógios em 2024.