(Foto: Reprodução)
O ano de 2023 representou grande avanço para o agronegócio e para as exportações em Vilhena. A cidade bateu o recorde de exportações, tanto em valor quanto em quilogramas enviados para o exterior. O aumento foi de quase 30% no peso exportado e cerca de 24% no dinheiro angariado. Com o resultado, o Portal da Amazônia agora está entre as 90 cidades que mais exportam no país, e conquistou o melhor resultado da história, mantendo o já consolidado há vários anos 1° lugar em Rondônia.
Dados do Governo Federal compilados pelo FOLHA DO SUL ON LINE, através do portal “Comex Stat”, mantido pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, revelam que em 2023 Vilhena exportou U$$ 789 milhões, o que no ano passado, considerando a cotação média do dólar, representou R$ 4 bilhões. O número é 24% maior que em 2022 e o melhor resultado do município em sua história, colocando o Eldorado Amazônico na posição n° 90 no ranking nacional de exportadores, que tem atualmente 2.459 cidades.
Se for considerada a quantidade de produto exportado, medido em quilogramas, o crescimento foi ainda maior. Em 2022 foram exportadas 951,3 mil toneladas e, no ano passado, 1,223 milhão de toneladas. O crescimento nesta comparação foi de 28,6%. Por essa perspectiva, Vilhena está ainda melhor colocada no ranking nacional: é a 86ª cidade que mais exportou, em quilogramas.
Na análise dos produtos, os grandes responsáveis pelos valores da exportação vilhenense são: soja (57,5%), carnes (31,6%), milho (8,3%), algodão (1,6%) e madeira (0,7%), seguidos pelos itens de gordura animal, móveis, estofados, máquinas e outros, que juntos somam menos de 1%. Somado, o agronegócio é 99% do total exportado.
Em Rondônia, Vilhena mantém a liderança nas exportações há vários anos. Porto Velho, Rolim de Moura, Cerejeiras e Jaru vêm na sequência (veja os gráficos abaixo). Contudo, Vilhena está se distanciando dos demais municípios. Em 2019 a cidade exportou 25% do total do Estado. Mantendo crescimento constante, agora a maior cidade do Cone Sul tem sob sua responsabilidade 33% do que é vendido para fora de Rondônia. Isso porque embora o total em valores exportados por Rondônia tenha duplicado nos últimos cinco anos, Vilhena triplicou.
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